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Brincadeira é coisa séria: saiba como ela pode ajudar no desenvolvimento emocional das crianças

Quem mora perto de uma escola já está acostumado ao som. Bate o sinal para o recreio e as crianças vão correndo para o pátio. É futebol, é conversa, é pique… são tantas as possibilidades de encantamento…

Brincar é coisa séria! As brincadeiras tem muitos benefícios, que vão além de momentos de alegria e de relaxamento. São nessas horas, por exemplo, que temos a oportunidade de desenvolver habilidades socioemocionais que irão nos acompanhar durante toda a vida.

“É a infância que abre caminhos para os aprendizados que nos parecem mais intrínsecos e sobre os quais, por vezes, nem nos damos conta, mas que sustentam grande parte do nosso modo de ver o mundo e agir sobre ele”, afirma a pedagoga Patrícia Queiroz, consultora pedagógica do LIV.

Estudos recentes revelam que atividades rotineiras e afetuosas como conversar, ler e brincar com as crianças podem contribuir para um desenvolvimento saudável, ajudando, inclusive, a aprimorar habilidades socioemocionais, como já conversamos aqui no Blog do LIV.

Para Patrícia, as brincadeiras na infância envolvem interações que ajudam a desenvolver e a sustentar com mais facilidade habilidades como perseverança, criatividade, comunicação e o pensamento crítico.

“E, embora possamos modificá-las ou ressignificá-las ao longo da vida, as habilidades socioemocionais que foram estimuladas em nós desde a infância, facilitarão este autotrabalho, nos dando mais ferramentas de melhoria a cada experiência”, diz.

Aprendendo e se desenvolvendo a partir das brincadeiras

Ao participarmos de um jogo ou uma atividade em grupo, as interações com as outras pessoas – como ganhar ou perder, por exemplo – nos provocam inúmeras reações e emoções com as quais precisamos lidar. Por isso, essas atividades são uma oportunidade enriquecedora para aprendermos a lidar com os nossos sentimentos.

Há os jogos que estimulam a criatividade, os que incentivam a cooperação, e outros que desenvolvem o pensamento crítico.

Esse assunto pode parecer distante, mas é só pensar nas brincadeiras da nossa infância que encontramos exemplos de como o desenvolvimento emocional pode acontecer a partir delas, como, por exemplo, com o pique-esconde. Ele pode propiciar um cenário que ajude as crianças a serem mais criativas e a superar medos. Brincadeiras esportivas? A partir delas é possível, ainda, aprender como lidar com frustrações e expectativas. E o vídeo-game não fica de fora dessa conversa, já que pode ajudar a pensar em estratégias.

Seja em brincadeiras individuais ou coletivas, todas elas são importantes e Patrícia ressalta como pode ser fundamental estimulá-las como um caminho para desenvolver habilidades como empatia, cooperação e proatividade.

“A infância é um período repleto de experiências e aprendizados inéditos, que vão alicerçar muitos outros que estão por vir. Entre eles está a própria relação que a pessoa começa a estabelecer com seus processos de aprendizagem”, afirma.
Portanto, é recomendável que toda a família, o círculo social e a comunidade escolar tentem incluir no dia a dia das crianças práticas lúdicas, aproveitando os encantamentos e as possibilidades desse período.

A família também pode mediar situações a partir do brincar

Ambientes sociais como escola, encontros familiares e até mesmo a praça do bairro são locais estimulantes. Neles, as brincadeiras e interações sociais vividas em coletividade também podem dar às crianças a oportunidade de desenvolver-se emocionalmente.

“Um bom exemplo é quando os responsáveis levam os filhos ao parquinho ou o professor acompanha as brincadeiras no pátio da escola. Nesses contextos, criam-se oportunidades de convivência que trarão à tona a necessidade de mediarmos situações. Seja para que a criança consiga brincar em grupo, compreender regras, se autorregular diante do ‘não’ recebido ao pedido de um empréstimo de brinquedo ou até mesmo para que saiba manejar – dentro do esperado para a idade – algum tipo de conflito com seus pares”, ressalta Patrícia.

E como o processo de desenvolvimento emocional das crianças ainda está em construção, ele não pode depender exclusivamente delas. Para orientá-las melhor, é importante que os adultos também entrem em contato e exercitem suas emoções. Como as crianças podem aprender com o que observam dos adultos, essa pode ser uma boa oportunidade de cuidar da alfabetização emocional, ressalta a especialista.

“Quando nomeamos o que sentimos, auxiliamos no reconhecimento das emoções por parte da criança: tanto as suas, quanto as das outras pessoas ao seu redor. É uma alfabetização emocional. É fundamental estimularmos este reconhecimento e auxiliá-la a lidar com emoções e sentimentos em diferentes situações”, diz.

 


Brincando em família: confira essas Dicas LIV para você se divertir com os pequenos!


Escola é lugar de quê?

Como a escola é um ambiente propício para discutir e trabalhar as emoções, o LIV utiliza atividades e abordagens pedagógicas que desenvolvem as habilidades socioemocionais, a inteligência emocional e o reconhecimento dos nossos sentimentos, muitas vezes, através da ludicidade.

Respeitando e entendendo as particularidades de cada fase da vida, as ferramentas foram elaboradas de acordo com cada etapa escolar:

  • Na Educação Infantil os recursos são lúdicos. Histórias, fantoches, brincadeiras e canções apoiam o trabalho dos educadores a abordar as emoções básicas. As crianças são estimuladas a reconhecer e nomear emoções como o medo, a tristeza, a alegria, a raiva e o amor.
  • Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, através de mascotes dos nossos personagens, jogos de tabuleiro, e diversos outros recursos, trabalhamos o desenvolvimento da Inteligência Emocional e das Habilidades Socioemocionais.
    Com o objetivo de valorizar e reconhecer as potencialidades dos alunos, o LIV oferece uma série de materiais e orientações para que os educadores e os familiares consigam desenvolver parcerias com a criança, entendendo que um processo educacional bem sucedido envolve vários atores.

“É por isso que o LIV investe no Olhar Tríplice: uma proposta que foca no estudante, sem perder de vista a família e a equipe escolar. Além do material didático, o LIV disponibiliza formação continuada para os professores e material exclusivo para as famílias LIV, como a página digital da família, que oferece textos, vídeos e dicas sobre educação socioemocional na perspectiva familiar”, afirma Patrícia.


Gostou do conteúdo e quer conhecer mais sobre o LIV e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais? Confira mais nas redes sociais e fique ligado nos episódios do nosso podcast Sinto que Lá Vem História.

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O LIV – Laboratório Inteligência de Vida é o programa de educação socioemocional presente em escolas de todo o Brasil, criando espaços de fala e escuta para ampliar a compreensão de si, do outro e do mundo.