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‘Oh captain!’: Dia do Professor celebra a atividade inspiradora dos educadores

Você já deve ter visto a cena de jovens subindo em suas carteiras e declamando um poema para um professor, que olha para eles com orgulho e admiração. Há 23 anos foi lançado o filme ‘Sociedade dos Poetas Mortos’, eternizando o momento dos alunos com o professor John Keating, interpretado por Robin Williams, que se tornou um símbolo.

No dia 15 de outubro, celebramos o Dia do Professor e aproveitamos a data para agradecer e valorizar professores inspiradores, que nos marcaram não só pelo domínio do conteúdo ensinado, mas também pelas demonstrações de afeto e carinho. 

“Ao recordarmos de algum professor da época de escola, lembramos muitas vezes daqueles que mais nos marcaram pela maneira como nos tratavam, demonstrando um profundo cuidado no preparo da aula, na comunicação assertiva, na preocupação de um ensino afetivo e social. Muitos deles desempenharam um papel crucial ao nos impulsionar e inspirar em nossa trajetória pessoal e profissional”, afirma Thauane Rocha, supervisora pedagógica do LIV. 

Você já se deparou com uma descoberta que o impulsionou a compartilhá-la com entusiasmo com o mundo? Ou ainda, passou horas imerso em estudos e, nesse processo, não viu o tempo passar? Os professores podem ter um papel muito relevante na descoberta dessas paixões, pois eles nos apresentam o mundo, incentivando que a gente descubra o que gostamos e explore nossos talentos.

“Esse é o processo da aprendizagem, da inspiração, é um processo que possibilita dar autonomia para que esse aluno siga maravilhado pela capacidade de aprender e, para isso, é preciso identificar as linguagens que nos aproximam em sala de aula”, defende Thauane. 

Formando professores afetuosos e parceiros

Thauane avalia que engajar os alunos não é tarefa fácil, e que os professores precisam contar com o apoio das escolas para fomentar a participação dos alunos.

“Alunos inspirados e participativos também ocupam o protagonismo dessa sala de aula. Para que isso ocorra, é importante que os professores estejam saudáveis emocionalmente e se sintam respeitados em seus limites profissionais. É fundamental que disponham de tempo para a escuta, para a busca do ócio criativo e para a constante dedicação ao estudo, uma exigência inerente à docência”, comenta a especialista. 

O LIV oferece aos professores uma série de materiais e ferramentas pedagógicas que podem ajudar na construção de uma sala de aula mais acolhedora. O objetivo é sensibilizar o educador, trabalhando com ele a construção de um ambiente que favoreça a criação, a experimentação e o entusiasmo como fatores importantes no processo educacional. 

“Sendo assim, o papel do professor não se limita à mera transmissão de conteúdos. Hoje, o professor desempenha um papel de apresentar novos conteúdos e também de criar associações para provocar interesse e encantamento pela apresentação de um novo saber, a fim de responder à pergunta atemporal ‘para que eu preciso aprender isso?’, avalia Thauane.

A escola como um espaço de autoconhecimento

Para Thauane, a escola moderna é reflexo da sociedade moderna e, entre os grandes desafios da profissão, está a adaptação ao uso de aparelhos eletrônicos. Isso não significa, porém, que basta ensinar aos professores o domínio das ferramentas digitais, mas também trabalhar com o pensamento crítico, incentivando a prática do diálogo e reconhecendo cada aluno como um indivíduo com histórias. 

O ambiente de conhecimento, alegria e parceria torna a escola um local especial. A escola oportuniza o trabalho de desenvolvimento do autoconhecimento e de habilidades socioemocionais. E os professores desempenham papel fundamental de mediadores de aprendizagens e relações.

“Ser professor é ensinar a criança a aprender, a ser, a fazer e a conviver, de modo que desperte o interesse desse estudante sobre o mundo, para além da sua bolha social”, explica. 

O reconhecimento do educador na indústria cultural

O papel do professor é tão importante para a construção de uma sociedade mais solidária, afetuosa e competente que sua figura é presença constante em produções culturais. Thauane destaca o filme “Como estrelas na Terra”, de Aamir Khan e Amole Gupte, que conta como um educador atento pode oferecer alternativas de comunicação e interação para com os alunos diante de um cenário violento e preconceituoso. 

“Toda vez que o assisto, tenho novas interpretações, olhares e críticas quanto à postura não só dos professores que passaram pela vida do Ishaan, personagem principal, mas como toda a comunidade que o cerca, que também é responsável pela educação de uma criança e que lida com as diferentes formas de aprender”, analisa. 

Confira dicas culturais para celebrar o Dia dos Professores

Quantos livros, filmes e séries se passam na escola, com destaque para educadores? A lista é enorme, mas separamos alguns exemplos de mestres que ficaram na memória.

  • “Escritores da Liberdade” é um filme norte-americano, de 2007, baseado na história real da professora Erin Gruwell. Para pacificar um cenário de conflitos, originados por preconceitos raciais e sociais, a educadora se aprofunda sobre a realidade dos seus alunos e abre espaço para que eles possam se autoconhecer a partir de diários sobre suas experiências de vida. 
  • O francês “Entre os muros da escola”, de 2008, apresenta a história do professor François Marin, que trabalha em uma escola na periferia de Paris. As tensões causadas por problemas de violência e desrespeito são enfrentadas pelos professores com base no diálogo e na aproximação com os alunos, a partir de propostas pedagógicas incentivadas por François. 
  • Lançado em 2005, “Coach Carter” é um queridinho não só dos professores, mas também de amantes do esporte. É baseado na história real de um professor de uma escola norte-americana, famoso por sua disciplina e cobrança rigorosas. Ao mostrar aos jogadores de basquete a importância de valorizar os estudos, ele transforma a vida de seus atletas e da comunidade escolar.
  • A série catalã “Merlí” faz muito sucesso desde 2015, quando estreou na Europa. Cada episódio tem o nome de um filósofo diferente e, a partir dos métodos pedagógicos do professor Merlí, que incentiva a reflexão, o debate e o pensamento crítico dos seus alunos, a série aborda temas contemporâneos que estão presentes tanto na vida do educador, quanto dos estudantes, que aprendem uns com os outros. 

Gostou do conteúdo e quer conhecer mais sobre o LIV e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais? Confira mais nas redes sociais e fique ligado nos episódios do nosso podcast Sinto que Lá Vem História.

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O LIV – Laboratório Inteligência de Vida é o programa de educação socioemocional presente em escolas de todo o Brasil, criando espaços de fala e escuta para ampliar a compreensão de si, do outro e do mundo.