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Escola antirracista: professores falam sobre o que aprenderam com Trilha do LIV

Há 20 anos, o Brasil instituiu o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. A data escolhida foi a da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da luta e resistência dos escravizados no Brasil.

O simbolismo da data é grande, mas sabemos que não basta escolher um dia no calendário para mudarmos um problema estrutural. Embora sejamos um país de muitas cores, o racismo, em maior ou menor grau, ainda permeia várias camadas de nossa sociedade. 

Por isso, é preciso construir políticas públicas e estabelecer iniciativas que, de fato, combatam o racismo e sejam transformadoras. As escolas, que desempenham um papel importante na construção de novos saberes e olhares para o mundo, têm muito a contribuir. 

Existem leis que tornaram obrigatório o ensino de história afro-brasileira, africana e dos povos originários nas escolas, mas é preciso continuar refletindo sobre o tema. Pensando em como auxiliar professores e gestores, o LIV criou a Trilha Antirracista, que ajuda educadores a pensar novas práticas e abordagens para combater todo tipo de preconceito e também para celebrar a diversidade que nos caracteriza.

Como LIV ajuda a preparar educadores antirracistas?

Criada pela equipe pedagógica do LIV, a Trilha Antirracista faz parte do percurso de formação pedagógica do programa voltado para educadores de escolas parceiras. Ela foca em capacitar professores para uma educação socioemocional que seja antirracista e em prepará-los para lidar com os desafios atuais da vida docente. A trilha é dividida em cinco módulos e está disponível de forma assíncrona no Portal LIV, onde os professores do programa têm acesso exclusivo ao material digital, conteúdos de formação continuada e de aprofundamento.

O primeiro módulo mostra a importância de se apostar em escolas antirracistas. Já o segundo, fala da importância de (re)contarmos histórias do ponto de vista de pessoas e grupos que sempre existiram, mas nem sempre tiveram suas vozes ouvidas. 

A Trilha também aborda, à medida em que avança, a necessidade de, além de mostrarmos como o Brasil foi construído, estarmos sempre atentos à representatividade. Vale pensar: será que não estamos na sala de aula sempre dando prioridade a exemplos de pessoas inspiradoras brancas, sem prestar atenção à riqueza étnico-racial que temos? Afinal, como querer que um aluno que não se veja representado pense a escola como espaço seguro de fala e de acolhimento?

“Precisamos entender que a educação para as relações étnico-raciais precisa ser uma realidade nas escolas brasileiras e, como diz a professora Bárbara Carine (diretora e idealizadora da Escola afro-brasileira Maria Felipa), senão por consciência e letramento, por força da lei. E, em seguida, sugiro o caminho do diálogo, da troca entre a comunidade escolar a respeito dessa pauta, de forma a reconhecê-la como central e de extrema importância para todas as pessoas”, diz Andressa Abrãao Costa, pedagoga do LIV.

Confira depoimentos de professores que percorreram a Trilha antirracista

Professora da Escola Eleva, Tereza Cristina Bessa exaltou o material e destacou que a Trilha pode ajudar não só professores, mas provocar mudanças nos alunos:

Ao ensinar sobre a história e as contribuições das comunidades, uma educação antirracista permite que os indivíduos compreendam melhor as desigualdades raciais e se tornem agentes de mudança, capazes de desafiar o racismo e promover uma sociedade mais justa e igualitária para todos”.

Também docente de escola parceira, o Colégio Delta, a professora Marcia Lobato mostrou que sempre é hora para aprendermos mais sobre qualquer tema.

“Vi pontos sobre o racismo que desconhecia e que são temas essenciais que sejam ditos e falados cada vez mais”.

No LIV reconhecemos a necessidade de realizarmos uma educação socioemocional que realmente acolha a temática antirracista, necessária quando queremos fomentar:

  • Respeito;
  • Inclusão;
  • Diálogo e a escuta ativa;
  • Consciência crítica:
  • Empatia e a compreensão:
  • Valorização à diversidade. 

Seguindo esse caminho, também assumimos um compromisso com uma formação docente consciente e de acordo com a legislação vigente. E que também seja sensível às reverberações e consequências do racismo, inclusive emocionais, nos alunos e nas salas de aula.


Gostou do conteúdo e quer conhecer mais sobre o LIV e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais? Confira mais nas redes sociais e fique ligado nos episódios do nosso podcast Sinto que Lá Vem História.

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O LIV – Laboratório Inteligência de Vida é o programa de educação socioemocional presente em escolas de todo o Brasil, criando espaços de fala e escuta para ampliar a compreensão de si, do outro e do mundo.