Relacionar-se bem, saber dominar as suas emoções e respeitar os sentimentos dos outros não ações de domínio fácil e aquisição natural. Dessa forma, muitos educadores acreditam que a Alfabetização Emocional pode exercer o seu papel com excelência na construção da gestão de emoções dos indivíduos.
Mais do que isso, acreditam que ela contribui para a construção social e profissional deste. Sendo assim, explicaremos a seguir O que é Alfabetização Emocional e a sua aplicabilidade na vida das pessoas.
A Alfabetização Emocional descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos. Além disso, trata também da compreensão dos sentimentos alheios e da capacidade do indivíduo conviver e interpretá-los. O tema é colocado em pauta desde a época de Charles Darwin, o qual foi o primeiro a apontar a relevância das emoções na sobrevivência dos seres vivos.
A partir de então, o termo foi ganhando forma com outros pensadores e estudiosos do tema. Hoje ele é considerado uma das formas mais assertivas de construção de uma pessoa. Isso porque para garantir um bom rendimento, quando se trata de Inteligência nos aspectos cognitivos, é altamente necessário que o indivíduo saiba lidar com suas emoções durante seu desenvolvimento.
Durante muito tempo as emoções foram deixadas de lado quando assunto era “Educação Escolar”. Ou seja, não havia abordagens que tratassem e revelassem a importância dela para a construção e desenvolvimento das pessoas. Nessa época, não havia ensino sobre o surgimento das emoções, suas funções e identificações.
Com o tempo algumas instituições começaram a tratar o tema com a sua devida importância. Hoje, a Alfabetização Emocional passa por um processo contínuo de educação, ou seja, ela é complementar ao desenvolvimento cognitivo. A união dessas forças garante um sucesso muito mais significativo enquanto formador de personalidades dos cidadãos.
Hoje as Instituições que trabalham a Alfabetização Emocional se utiliza, entre outros, do autor Howard Gardner. Ele é um estudioso do tema e afirma que a Educação das Emoções é relativa às Múltiplas Inteligências, ou seja, ao receber estímulo frequente ela se expande.
Em maio ao sistema tradicional de ensino, as crianças vivem na escola com a impressão de que Ser Inteligente é sinônimo de Saber todas as Respostas, ou que o aluno mais inteligente é aquele que tira as melhores notas. Porém, a real sabedoria não se resume a isso.
A Inteligência Emocional vem justamente desfazer essa ideia. Pesquisas mais recentes na área de educação e desenvolvimento apontam que o Quociente Emocional (QE) é tão importante quanto o Quociente de Inteligência (QI). Apesar disso, nem todas as escolas trabalham o desenvolvimento do QE em seus alunos. Isso ocorre pois ainda estamos muito presos às provas e aos métodos de avaliação “tradicionais”.
O controle das emoções é fundamental para o desenvolvimento e a evolução de um indivíduo justamente pela sua contribuição direta na construção de uma sociedade formada por pessoas mais confiante e equilibrada.
Muitas das tomadas de decisões tornam os estímulos emocionais ainda mais conturbados. Ou seja, situações como problemas amorosos, ingresso na faculdade, escolha de uma carreira e até mesmo problemas familiares se tornam bem menos preocupantes quando acompanhados de um bom reconhecimento emocional. Para que haja esse controle, portanto, quanto antes o indivíduo for apresentado a Alfabetização Emocional, melhor para seu desenvolvimento.
Considerando a Escola como a segunda instituição mais importante para o desenvolvimento do indivíduo, entendemos que é de grande importância que elas abracem a ideia de contribuir para a Alfabetização Emocional de seus alunos.
Se você tem interesse de saber mais sobre o tema e de levá-lo ou indicá-lo para a sua Instituição de Ensino, clique aqui e entenda Como criar o pilar socioemocional na sua escola.
Gestor do Centro de Ensino Charles Darwin
Diretor pedagógico do Colégio Paulo Freire
Coordenadora pedagógica e professora de LIV no Colégio Batista de Itabuna
Psicóloga e coordenadora do Projeto Socioemocional do Colégio Sarah Dawsey
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