Dentre os respondentes da pesquisa, a grande maioria – 87% – se identificaram como mães e apenas 13% pais. Para as autoras da pesquisa, isso chama a atenção para a realidade escolar.
“Em geral, a preocupação com os filhos é deixada para a figura feminina. É um reflexo social, de como o cuidado dos filhos fica para a mãe, enquanto o restante é o pai quem toma conta. É algo que a gente vivencia na nossa realidade das escolas, em reuniões de pais, por exemplo, mas ver isso quantificado em dados preocupa, pois em números são apenas 162 pais de um total de mais de 1.700 pessoas”, destaca Amanda.
Rani acredita que programas como o LIV em Família, destinado a incentivar mais o diálogo entre pais e filhos, podem ajudar nesse contexto. “A gente vê muitos casos em que é a mãe quem ajuda com a tarefa em casa, e o pai deseja saber apenas a nota. É uma coisa a se pensar. No material, há atividades que promovem esse debate. Acreditamos que isso pode ajudar a mudar o cenário e ativar mais a participação de ambos”, completa.
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