Outro questionamento ressaltado por Roberta é: “Quando a escola chama a família para uma visita, é para conversar ou reclamar?”. Para a psicóloga, ponderar esse ponto é importante para entender como a relação com mães, pais e responsáveis vem sendo construída.
Normalmente, destaca, as conversas são baseadas em notas baixas ou dificuldades de comportamento. “Raramente a gente chama a família para conversar […]. E quem gosta de ir a algum lugar para ouvir reclamação?”.
Para promover relações mais positivas e abertas, Roberta sugere que as escolas busquem alternativas simples, porém efetivas, como chamar a família para falar de coisas boas, criando momentos de convivência que sejam agradáveis. “Em uma reunião de pais, por exemplo, a escola pode começar com uma atividade socioemocional de quebra-gelo, brincadeira, troca e interação”, sugere. Para ela, isso faz com que a relação comece em um novo patamar.
Além disso, a consultora do LIV indica ainda quatro pontos importantes para construir melhores relações:
- Investir tempo no vínculo com as famílias;
- Ouvir as temáticas que a família tem desejo de trabalhar;
- Criar canais de comunicação;
- Oferecer momentos prazerosos na escola.
Assista a seguir as recomendações completas:
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