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Saiba a importância de incluir as crianças nos planos familiares para o próximo ano

A chegada de um novo ano costuma ser cercada por expectativas e muitas famílias criam planos e aproveitam para pensar o que desejam para o próximo período e o que gostariam de deixar para trás. 

Quase sempre, esse planejamento é feito pelos adultos, que não incluem crianças e adolescentes na tomada de decisões. Mas será que precisa ser dessa forma?

Para Maira Maia, supervisora pedagógica do LIV, a resposta é: nem sempre. Crianças e adolescentes devem ser incluídos nos planos familiares sempre que possível. 

“Eles quase sempre são levados numa onda pela visão do adulto. Mas é importante ouvir crianças e adolescentes sobre seus desejos. Isso os ajuda a pensar em estratégias que eles podem desenvolver individualmente para realizar o que gostariam, que pode ser desde economizar a mesada para comprar um videogame ou conseguir melhores resultados na escola”, diz Maira.

Incluir na conversa não significa ter de dizer sim a tudo

Maíra ressalta que ouvir crianças e adolescentes e inclui-las nos projetos familiares não significa que todos os desejos e sugestões que elas fizeram serão acatados. 

“A autoridade é dos responsáveis. Mas é preciso que os filhos saibam que têm voz e recebam explicações sobre os motivos de um plano não poder ser concretizado”. 

Maira deu alguns exemplos de decisões importantes que precisam contar com as crianças e adolescentes, mesmo que eles não possam mudar o rumo das coisas.

“Se a família precisa trocar de cidade, é preciso que os filhos saibam com antecedência, entendam o motivo e conversem sobre o que haverá de diferente, expondo seus medos.  Se a família necessitar economizar porque o carro quebrou e o conserto será caro, os filhos podem participar das decisões, sendo indagados se preferem abrir mão dos passeios no fim de semana ou das aulas de balé ou futebol, por exemplo”, diz a supervisora pedagógica do LIV.

No cotidiano, grande parte das pequenas decisões, diz, podem ter a participação das crianças, mesmo as mais novas, diz Maira. Elas podem escolher a roupa que vão usar, aprendendo a serem mais independentes. Também é possível que opinem, quando os pais têm condições financeiras, se preferem fazer um determinado esporte ou outro. 

“É preciso respeitar o que a criança quer, dentro de alguns limites. Se a criança quer praticar vôlei e não futebol, não há motivo para não permitir o esporte que ela gostaria de fazer. Mas se ela não quiser se alimentar, só comer bolo de chocolate no almoço, é diferente e o limite precisa ser dado”.

Habilidades socioemocionais ajudam na negociação

As habilidades socioemocionais são aliadas em todo o processo coletivo, lembra Maira. Ela diz que, sempre que planejarmos algo em família, vamos esbarrar nos desejos de outras pessoas, diferentes dos nossos.

“Quando incluímos as crianças e adolescentes em nossos planos, oferecemos a eles a possibilidade de empregar suas habilidades socioemocionais. Eles vão precisar fazer negociações, argumentar melhor, ouvir o outro, aprender a ouvir não, ter uma comunicação não-violenta. É um exercício prático para toda a vida”.


Quer conhecer mais sobre o LIV e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais? Confira mais nas redes sociais e fique ligado nos próximos episódios do Sinto que Lá Vem História.

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O LIV – Laboratório Inteligência de Vida é o programa de educação socioemocional presente em escolas de todo o Brasil, criando espaços de fala e escuta para ampliar a compreensão de si, do outro e do mundo.